Por Rita de Cassia Llorente
Já faz alguns bons anos que se ouve falar em LER: lesão por esforço repetitivo.
Este termo é designado para definir qualquer lesão causada pelo esforço de músculos, nervos e tendões provocando irritações e inflamações em razão da sobrecarga do sistema musculoesquelético por movimentos repetitivos, como digitação, má postura, dirigir, algumas atividades físicas, trabalhos manuais como crochê e tricô e, pasmem, tocar piano!
Parece que não, mas vários pianistas se queixam deste mal, embora a maior causa não seja o movimento em si, mas a postura inadequada por um longo período de tempo e pelo mobiliário, no caso o banco, mal projetado e ergonomicamente errado.
É obvio que também seja possível tocar em pé como alguns músicos populares tecladistas, porém uma banqueta é imprescindível principalmente para as muitas horas dedicadas ao estudo.
Quando os instrumentos de tecla foram inventados não havia uma preocupação ergonômica. Veja por exemplo esta foto de um quadro do pintor neerlandês do século XVII Jan Miense Molenaer chamado “Femme au Clavecin” (Mulher ao Cravo).
Considerada hoje como completamente absurda a posição da executante de Virginal, com os antebraços pronunciadamente inclinados e o corpo contorcido.
Com o passar dos séculos, com os instrumentos evoluindo e as dificuldades técnicas inseridas nas obras exigindo mais tempo de estudo, os bancos passaram a ser “pensados” e idealizados.
Hoje em dia há uma infinidade de tipos e tamanhos de banquetas ou bancos e quando se adquire um piano normalmente este já vem acompanhado de um.
Os modelos mais antigos acompanhavam o banco redondo, o mocho, com três pés e regulagem mas não aconselhado por sua falta de apoio, firmeza, estabilidade e segurança.
Alguns modelos, como os pianos digitais, vem com um banco retangular fixo que não possibilita a regulagem de altura e é também contraindicado. Embora sua altura tenha sido calculada em relação a altura do teclado, há que se considerar as diversas constituições físicas.
Como cada pianista tem uma compleição diferente, é necessário adaptação e ajustes individuais e principalmente professores que recebem muitos alunos.
Por isso, o mais aconselhável é o modelo retangular e suas variações devido a estabilidade que os 4 pés proporcionam, mas com a altura regulagem.
Existem até versões deste, não muito conhecidas no Brasil, para apresentações a 4 mãos (2 pianistas tocando no mesmo instrumento), onde cada executante poderá ajusta-lo as suas necessidades.
Atualmente encontramos até mesmo cadeiras reguláveis, embora sirvam apenas para estudo, não se aconselhando seu uso por muito tempo pelo fato de que quando as costas apoiam no espaldar, o corpo “relaxa” e as costas encurvam.
Então, a escolha de uma nova banqueta deve ser muito bem pensada para facilitar uma performance e não comprometer a saúde do músico.
E aqui vão mais algumas dicas:
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